4 de janeiro de 2008

CONCERTOS ÍNTIMOS 2008

CONCERTOS ÍNTIMOS 2008
[SÁB 19 JAN CLÃ QUI 27 MAR THE GIFT SÁB 10 MAI CAMANÉ]

CLÃ

Voz e percussões: Manuela Azevedo
Transbaixos, guitarra acústica e voz: Hélder Gonçalves
Sintetizadores e voz: Miguel Ferreira
Rhodes, juno e hammond: Pedro Biscaia
Baixo eléctrico: Pedro Rito
Bateria: Fernando Gonçalves
Técnico de som de sala: Nelson Carvalho
Técnico de som de palco: Nuno Couto
Desenho e operação de luz: Wilma Moutinho
Cenografia: Victor Hugo Pontes
Técnicos de backline: Carlos Adolfo, Manuel Toga e Norberto Duque
Roadmanager: Valdir Cardoso
Montagem de adereços e merchandising: Sandra Neves
THE GIFT

Voz e pianinho: Sónia Tavares
Piano, teclado Korg, maquina e Acordeão: Nuno Gonçalves
Guitarra e xilofones: Miguel Ribeiro
Baixo, Teclado Juno e Fender Rhodes Bass: John Gonçalves
Bateria: Mário Barreiros
Xilofones, Teclado: Tiago Dias

Os The Gift são uma banda portuguesa formada em 1994.
Nascidos em 1994, os The Gift surgiram inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda de então de Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro. A evolução de um projecto para o outro aconteceu de forma natural, uma vez que sentiam que a sonoridade dos Dead Souls estava limitada aos instrumentos que utilizavam (guitarra, bateria, baixo e ukulele), e a urgência em experimentar novos sons e partir para novos horizontes musicais era cada vez maior. Assim, o que começou por ser um projecto secundário de ambos os jovens a darem os passos iniciais na música, foi crescendo e ganhando maior importância na vida destes.
De dois, os The Gift passaram a uma banda de quatro elementos com a entrada de Ricardo Braga e de Janita para vocalista, que permaneceria no grupo por um curto período e daria o seu lugar a Sónia Tavares, pouco tempo depois. Sónia ingressou na banda quase por acaso e, apesar de mais tarde vir a dar novas tonalidades à música dos The Gift, na altura a escolha de uma voz feminina não foi vista com bons olhos por Nuno, que não conseguia idealizar uma rapariga a cantar no grupo. Na base destes anti-corpos esteve a gritante misoginia reinante na banda. A barreira tornou-se ainda maior ao Sónia não proferir uma única palavra durante os primeiros ensaios e permanecer timidamente afastada dos restantes músicos. Até ao dia em que quebrou o silêncio, começou a cantar, e de uma assentada compôs o primeiro tema do grupo: Lenor. Estava dado o primeiro grande passo dos The Gift.
A partir daqui a sonoridade do grupo começou a ganhar forma e em Setembro de 94, Sónia, Nuno, Miguel e Ricardo (com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos) inscreveram-se no Concurso de Música Moderna do Bar Ben, em Alcobaça. A banda acabaria por ir passando de eliminatória em eliminatória, até chegar à final, e terminaria em 2º lugar – para grande surpresa de todos dada a curta existência do grupo.

Sónia Tavares, The Gift - foto de João Loureiro
Encarando o resultado do concurso como uma vitória e um estímulo, os The Gift começaram a aspirar a mais e deram o seu primeiro concerto em nome próprio no Mosteiro de Alcobaça, em Julho de 95. Seguir-se-ia o Centro Cultural de Belém, no “Espaço 7-9”], em Setembro de 96 e o convite para tocar no Porto, no bar Labirintho, em Novembro desse ano. Foi nessa noite, com o incentivo do dono do bar, José.

Carlos Tinoco, que surgiu a ideia de gravar a primeira maqueta do grupo. Desde esse dia e até Maio de 97 os The Gift empenharam-se a 100% na preparação do seu primeiro registo discográfico, tendo como ambição mostrar a sonoridade da banda aos media e às editoras. Deste esforço nasceu “Digital Atmosphere”, CD composto por 6 temas e uma parte multimédia com entrevistas e vídeos da banda, gravado em casa e sem edição comercial.

A vocalista Sónia Tavares no Tour AM-FM, em Aveiro, 3 de Março de 2005 - foto de J.P. Casainho.
O objectivo de chamar a atenção da indústria musical não seria atingido da forma desejada, mas as expectativas relativamente à crítica musical viriam a ser ultrapassadas, obtendo de imediato o reconhecimento por parte dos media.
Ainda nesse ano os The Gift partiram para a estrada, percorrendo cerca de 630 auditórios (muitos deles esgotados) e editando no final da digressão um vídeo com os concertos do Centro Cultural de Belém e do Cine-teatro de Alcobaça. Logo após a Digital Atmosphere Tour a banda ficaria reduzida a quatro elementos, com a saída de Ricardo Braga, permanecendo com a formação com que continuaria até hoje, e estabeleceria o objectivo de editar um novo disco, como banda independente, suportando todas as despesas e sem qualquer tipo de apoio por parte de alguma editora discográfica.
Ganham, em 2005, na categoria de "Best Portuguese Act", o MTV Europe Music Awards, prémios entregues esse ano em Portugal. Este reconhecimento é obtido através do seu álbum duplo «AM-FM». A 30 de Outubro de 2006 lançam o álbum ao vivo e DVD «Fácil de Entender», cujo nome é o de uma canção cantada em Português e faixa escondida do álbum «AM-FM» que foi apresentada no decorrer da AM-FM Tour.
Em 2007 ganham o Globo de Ouro (SIC/Caras) de Melhor Grupo com o álbum editado no ano transacto «Fácil de Entender».


CAMANÉ

Voz: Camané
Guitarra portuguesa: José Manuel Neto
Viola: Carlos Manuel Proença
Contrabaixo: Paulo Paz

O primeiro contacto de Camané com o fado ocorreu um pouco por acaso, quando durante a recuperação de uma maleita infantil se embrenhou na colecção de discos dos pais e descobriu os grandes nomes do fado: Amália Rodrigues, Fernando Maurício, Lucilia do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro e Carlos do Carmo...
Dessa altura até à vitória em 1979 do evento "Grande Noite do Fado" foi um passo. Na sequência desta participação gravou alguns trabalhos e efectuou diversas apresentações públicas.
Após uma interrupção de cerca de 5 anos, Camané regressou às lides do fado, actuando em diversas casas de fado, além de fazer parte do elenco de diversas produções de Filipe La Féria - "Grande Noite"; "Maldita Cocaína"; "Cabaret" - onde adquire assinalável evidência.
Quando da actuação nas noites de fado no Teatro da Comuna conheceu José Mário Branco, iniciando nessa altura uma relação de amizade e trabalho que conduziu à edição de "Uma Noite de Fados", gravado ao vivo durante quatro noites consecutivas no Palácio das Alcáçovas, recriando o ambiente de uma verdadeira casa de fado.
A edição de "Uma Noite de Fados", elogiada pela critica especializada, elege Camané como a voz mais representativa da nova geração do fado, possibilitando o reconhecimento da qualidade do seu trabalho pelo grande público.
Realizou desde essa altura inúmeras apresentações em Portugal, de onde se destaca a participação no espectáculo de homenagem a Amália Rodrigues promovido pela RTP, e no estrangeiro, actuando em França, Holanda, Itália e Espanha.
O inicio de 1998 foi marcado pela edição do novo trabalho - "Na Linha da Vida" - com produção de José Mário Branco e com a participação de Custódio Castelo na guitarra portuguesa, Jorge Fernando na viola e de Carlos Bica no contrabaixo. "Na Linha da Vida", mereceu atenção especial por parte dos media, confirmando as expectativas que "Uma Noite de Fados" provocara, e consagrando em definitivo Camané como uma das vozes mais impressionantes do fado.

Durante o ano de 1998 Camané realizou inúmeros espectáculos em Portugal - destancando-se as apresentações na Expo 98 - participou no espectáculo "De Sol a Lua - Flamenco e Fado", e ainda em alguns festivais de música na Europa, como o Festival "Tombées de La Nuit", em Rennes e o Festival - Les Méditerranées à l Européen - em Paris.
Colaborou com o grupo Ala dos Namorados e no colectivo "As Viagens do Fado" com Filipa Pais e Carlos Martins. Em Outubro, aquando da edição de "Na Linha da Vida" pela EMI holandesa e belga, realizou uma digressão por algumas localidades desses países.

No final do ano, depois da realização de apresentações em Espanha, Camané participou como convidado no espectáculo de José Mário Branco realizado no Teatro Camões e no concerto comemorativo de 35 anos de carreira de Carlos do Carmo realizado no Centro Cultural de Belém. Entretanto "Na Linha da Vida" foi incluído pela crítica especializada nas listas dos melhores trabalhos de música portuguesa do ano (Expresso/Voxpop...).

O ano de 1999 foi dedicado a inúmeras apresentações ao vivo - Portugal, Espanha, Macau e França - bem como à pré-produção e gravação de um novo trabalho de originais. No final do ano "Na Linha da Vida" foi publicado pela EMI da Coreia marcando assim a primeira abordagem ao mercado oriental.
Para o início de 2000 estava reservado um novo passo na carreira de Camané: a edição em simultâneo na Bélgica, Holanda e Portugal do terceiro trabalho discográfico de Camané - "Esta Coisa da Alma". Produzido uma vez mais por José Mário Branco, "Esta Coisa da Alma" contou com a participação de um trio de músicos de luxo: José Manuel Neto na guitarra portuguesa; Carlos Manuel Proença na viola; e o contrabaixista Carlos Bica.
A edição deste trabalho na Holanda e na Bélgica foi acompanhada por uma tournée por algumas das mais importantes salas destes países, destacando-se duas noites esgotadas no Concertgebouw de Amsterdão ou ainda a participação no Festival de Brugges, seguindo-se concertos em Espanha, Suiça, Alemanha e França. Em Portugal, "Esta Coisa da Alma" foi apresentado em diversas localidades do país sendo um dos pontos mais altos o espectáculo realizado em Outubro, no Centro Cultural de Belém.
Evidenciando o merecido reconhecimento por parte do público pelo trabalho global efectuado em torno deste "Esta Coisa da Alma", Camané recebeu o disco de prata pelos 10 mil exemplares vendidos, mesmo na recta final do ano.
Já em 2001, entre Fevereiro e Março, realizou diversos espectáculos em Portugal e França (Festival Chorus) e o mês de Abril representou um mês de galardões - grande foi a expectativa na noite do dia 8 quando Camané recebeu o Globo de Ouro da SIC na categoria de música para o melhor intérprete individual.
Duas semanas mais tarde, foi a vez da Casa da Imprensa brindar Camané com o Prémio Bordalo para melhor intérprete de música ligeira. No final de Outubro, Camané recebeu o Prémio Blitz/ Clix para Melhor Voz Masculina Nacional.
Em Novembro foi lançado o seu 4º CD "Pelo Dia Dentro", uma vez mais com produção de José Mário Branco e com a participação dos músicos José Manuel Neto (guitarra portuguesa), Carlos Manuel Proença (viola) e Carlos Bica (contrabaixo) que alcançou apenas três semanas depois do seu lançamento o disco de prata.

O arranque dos espectáculos referentes a este disco deu-se em duas das mais prestigiantes salas do país: dois dias no Rivoli (Porto) e um dia no Grande Auditório do CCB, em ambos os casos com lugares esgotados.
Antecedendo a temporada de concertos de Verão, Camané participou num espectáculo concebido em conjunto com a actriz Manuela de Freitas em torno da obra de Fernando Pessoa e apresentado no Palais des Beauxs Arts, em Bruxelas.
Muitas foram as localidades ao longo do ano que fizeram parte desta tournée "Pelo Dia Dentro" que se prolongou com um conjunto de apresentações na Holanda e Bélgica em Outubro/ Novembro 2002.
No inicio de 2003 foi editado um CD, resultado da participação de Camané nos espectáculos em formato acústico que o grupo rock Xutos & Pontapés realizou no final de 2002, em Lisboa.
Ainda nos primeiros meses de 2003 foi publicada uma compilação integrada na colecção "The Art Of" do catálogo Hemisphere com a particularidade de incluir regravações de temas de "Uma Noite de Fados", o primeiro CD de Camané, efectuadas no final de 2002. Este ano foi também dedicado à realização de apresentações em Portugal e estrangeiro, bem como à edição do primeiro CD ao vivo - "Camané - Como Sempre... Como Dantes", com o galardão de “disco de ouro” que originou uma tournée durante o ano de 2004, com início no C.C. Olga Cadaval em Sintra, passando por cidades como Famalicão, Coimbra, Faro, Évora, Porto e Lisboa, entre outras.
A propósito de um convite do Teatro São Luíz para uma série de espectáculos no Jardim de Inverno, Camané idealizou o projecto “Outras Canções”. Nos seis concertos que integraram a série, interpretou canções de grandes nomes da Música portuguesa e brasileira, que constituem as suas referências nos diversos géneros musicais...
No final do ano, foi editado o Cd “Humanos” do projecto com o mesmo nome do qual Camané fez parte ao lado de Manuela Azevedo e David Fonseca bem como dos músicos Nuno Rafael, João Cardoso e Hélder Gonçalves. As apresentações ao vivo tiveram lugar nos Coliseus em Junho/ Julho de 2005 e foram gravados para posterior edição em DVD.
Para além desse projecto, ao logo de 2005, continuou a apresentar “Como Sempre...Como Dantes” por diversas localidades do país (Alcochete, Castelo Branco, Figueira da Foz, entre outras) e estrangeiro, de onde se destacam Canadá, Luxemburgo, Paris (Festival d’Ile de France). Ganhou o Prémio “Amália Rodrigues” na categoria de melhor intérprete de fado (Masculino).
Em Março de 2006, é editado o primeiro dvd “ao vivo no S. Luiz” com o registo dos concertos que Camané realizou no Teatro Municipal S. Luiz durante a tour “Como Sempre...”


ENTRADA POR CONCERTO 1.ª PLATEIA 17€ 2.ª PLATEIA 15€ BALCÃO 12€PASSE DUPLO [DOIS CONCERTOS] 1.ª PLATEIA 30€ 2.ª PLATEIA 26€ BALCÃO 21€PASSE GERAL [TRÊS CONCERTOS] 1.ª PLATEIA 39€ 2.ª PLATEIA 35€ BALCÃO 28€