23 de novembro de 2007

"Bem Vindos à Terra" - Estreia dia 2 de Dezembro


Depois de algo que nem a história sabe explicar, as personagens das histórias infantis são confrontadas com uma nova “vida”. Está nas suas mãos moldarem o seu destino para se adaptarem à nova realidade e continuarem presentes na fantasia.Esta peça pretende explorar de uma forma humorista a chegada à terra de algumas figuras que durante tanto tempo exploraram o imaginário das crianças. Trata-se de uma peça que se afirma pela sua simplicidade e humor, cuja dialéctica do passado, presente e futuro é sublinhada em palco pela utilização de diversas técnicas de multimédia.

Dom 02 Dez 16H00
Seg 03 Dez 10H30
Seg 03 Dez 14H30
* AS SESSÕES DE SEGUNDA-FEIRA SÃO PARA ESCOLAS. MARCAÇÕES PELO TEL.
234 811 300

3 de novembro de 2007

T3+UNS


T3+uns é um projecto musical independente iniciado na cidade do Porto. Os originais, em português, revelam fortes influências dos sons e ritmos do Brasil.

Desde a formação, com integrantes das duas origens, às influências musicais inter-atlânticas que se revelaram o fio condutor da banda. Não apenas referências, mas uma porta para todas as fontes musicais que as moldaram.

Face às diversas dificuldades com que se enfrentam os músicos urbanos, o projecto nasceu e desenvolveu-se em apartamentos, casas, noites e férias. Momentos em que o tempo passa mais lento, em que se pode procurar melodias, acordes, soluções. Métricas na nossa língua, na nossa sonoridade. ´

T3+uns, uma casa aberta a boas vibrações. Uma casa de canções, de ritmos e refrões. Espaço para criar, tocar e gravar ideias. Trocar discos, ouvir novos sons, procurar outras rimas.
O primeiro trabalho da banda (Músicas de Apartamento) foi gravado em Vila do Conde (T4 Junqueira), Recife (Estúdios Fábrica), Porto (T1 Antero) e Maia (T2 Miguel).
Voz: Antero Abreu
Baixo: Edamir Costa
Guitarras: Miguel Pedrosa
Bateria: Filipe Deniz
Percussão: Gustavo Valdigem
Sáb 10 Nov 23H00
MÚSICA BAR CTE 1,50€
OUTONALIDADES'07
TRADICIONAL WORLD POP BRASILEIRO

CARUMA

Caruma são folhas secas em forma de flecha que descem dos pinheiros, vestem o chão e picam. Caruma é um espectáculo com uma dimensão privada e outra pública, em que ambos os espaços se misturam numa paisagem que mexe.

É sobre o que está na margem e no centro.

Pessoas da rua, bailarinos e músicos põem o público em contacto com uma comunidade que é a sua, confundindo-o e iluminando-o nessa ideia de unir o centro da sua cidade às margens da arte.

O público, uma parcela dessa comunidade, revê-se e descobre-se, adiciona algo de seu ao espectáculo sem o saber previamente. Testemunha a transformação dos seus pares que nessa noite são outros.

Pequenos ninhos de público envolvem acções feitas em formato de conluios, conversas de saleta, solos dançados e contados, onde a intimidade da relação espectáculo / público se acende.
Caruma poderá ter 7, 27 ou 57 intérpretes, dependendo de quem se alistar na aventura de participar neste espectáculo de arte comunitária. Haverá sempre 7 intérpretes fixos vindos dos universos do teatro, da dança e da música que, na ausência de voluntários, asseguram o espectáculo fazendo tudo, preenchendo o vazio com o sonho que tivemos de ter ali alguém da população.

Caruma é um espaço para anjos nascidos da terra e humanos caídos do céu. Bailarinos, música, acções em catadupa saem de um tapete de caruma. Emergindo do centro da vida, recontam-se no fluxo de um tempo musical.

Procuramos pessoas que gostem de se apresentar em palco, realizando uma série de tarefas simples de movimento e usando também por vezes a palavra, que ajudam o público a visitar os mundos da Dança, do Teatro, e da Música. Caruma será um espectáculo aberto à participação da população, desde crianças muito pequenas até pessoas idosas:
- mães ou pais com filhos em fase de começar a andar (entre 1 ano e meio e 2 anos de idade),
- rapazes, de 11/ 12 anos, que pratiquem teatro, ginástica, karaté, judo ou natação,
- homens e mulheres entre os 20 e 50 anos, e
- pessoas que tenham entre 65 e 75 anos.

Este grupo de voluntários, de várias idades, ajudará o público a compreender a relação estreita de beleza entre corpos pequeninos que experimentam o movimento pela primeira vez, acompanhados dos seus pais, os corpos treinados dos bailarinos, os corpos de crianças e adolescentes em plena força da vida e os mais cansados de pessoas com mais idade.

Sendo um trabalho de relação com a comunidade, este espectáculo será criado a partir de uma residência artística. Assim será requerida disponibilidade de tempo e de deslocação até ao Cine-Teatro nos dias 10, 11, 12 e 13 de Dezembro (em horário ainda a definir), sendo também necessária presença nos três espectáculos, que acontecerão nos dias 14, 15 e 16 de Dezembro.

Solicitamos a quem estiver interessado, o favor de, entrar em contacto com o Cine-Teatro pelo telefone 234811300 (Segunda a Sexta-feira, 9h30-13h00 e 14h00-17h30), para inscrição num primeiro encontro a realizar-se no dia 19 de Novembro, segunda-feira, pelas 19h, no Cine-Teatro.

Coreografia: Madalena Victorino, em co-criação com:

Música: Carlos Bica (composição musical e interpretação) e Mário Delgado (interpretação)Intérpretes: Ainhoa Vidal, Pedro Ramos, Sophie Leso, Susana Gaspar, Tânia Matos
Assistência Artística: Marta SilvaAssistência
Dramatúrgica: Inês Barahona
Desenho de Luz: Horácio Fernandes
Professora de Voz: Lúcia Lemos
Participação Especial: Giacomo Scalisi
Co-produção: Companhia Instável, Culturgest e Teatro Nacional S. João
Projecto Financiado por: Ministério da Cultura/ Direcção Geral das Artes
Companhia Instável Direcção: Ana Figueira
Produção: Joana MartinsDirecção Técnica: Ricardo Alves
Operação de Luz: Nuno Domingos Consultores Artísticos: Marta Silva e Pedro Carvalho

Sex 14 Dez 21H30
Sáb 15 Dez 21H30
Dom 16 Dez 16H00
DANÇA 5,00€ 3,50€ [C/ DESC. HABITUAIS]

ALMA GRANDE


O BANDO

Baseado na obra de Miguel Torga e inspirado no imaginário de Marc Chagall, João Brites cria Alma Grande: um espectáculo de teatro onírico, que procura o contraste entre o lado luminoso e o lado sombrio da vida; um espectáculo de teatro que concentra a representação dos actos numa versão de concerto.

Alma Grande surge a partir de uma lenda... Dizem, que no tempo dos Cristãos Novos, havia uma figura conhecida por acabar com o sofrimento alheio... era o Abafador!

“Ó tio Alma Grande”, chamam... “Lá vai!” e segue viagem. Quando chega ao destino, olha para o relógio. Chegou a hora de abreviar um fim anunciado.

Entretanto, Isaac, gravemente doente na cama, trava uma luta difícil. Duas mulheres cruzam-se com ele, com o intuito de o salvar ou aliviar: Lia, Como a Luz do Dia vs Raquel da Sombra da Noite.

É uma história de amor, ódio e vingança... sobre a vida, a esperança e o inevitável...
“...Más coherente, significativa y sugerente me pareció la versión de cámara, puesto que no sólo no se pierde la simbologia y el sentido poético del texto sino que se acrecienta la plasticidad basada en las pinturas de Marc Chagal. En el escenario, los personajes realizan una especie de danza con una clara expresión de levedad. No se aprecian los cuerpos sino los espíritus de los personajes que se expresan, se emocionan, viven y mueren. Tanto el trabajo actoral como la puesta en escena me fascinó. Sin duda, el montaje de O Bando hay que considerarlo como una gran apuesta por la originalidad, con resultados excelentes debido a una realización inteligente e impecable.”

Manuel Sesma Sanz


Texto: Miguel Torga - O Alma-Grande, in Novos Contos da Montanha

Encenação: João Brites

Música: Jorge Salgueiro

Interpretação: Filipa Pais, Gonçalo Amorim, Horácio Manuel, Nicolas Brites e Sara de Castro, com a participação de André Pato e Fátima Santos

Músicos: António Barbosa / Inês Vieira (violino), João Vasco / António Laertes (órgão), Mário Cabica / João Quítalo (clarinete baixo)

Sáb 08 Dez 21H30
TEATRO 5,00€ 3,50€ [C/ DESC. HABITUAIS]
80 MIN M/12

2 de novembro de 2007

IN LOKO


CARLOS BARRETTO - MÁRIO DELGADO - JOSÉ SALGUEIRO - BERNARDO SASSETI -JOÃO MOREIRA- S. SCHERIFF

Projecto de cariz universalista que pretende aglomerar as estéticas do jazz, do rock e da electrónica num diálogo transgressor e (ao mesmo tempo) consensual. A arquitectura dos ritmos e "groove" de batida pujante, é contaminada por sonoridades abstractas e improvisação colectiva, criando matéria aparentemente caótica mas orgânica, conduzindo a viagem a bom porto. De Jimmy Hendrix a Stockausen, tudo é permitido.

Carlos Barretto inspirou-se em conceitos estéticos de dois dos mais consagrados génios da arte do séc. XX - Picasso e Miles Davis (no seu período eléctrico dos anos 70): ambos declararam que a criação artística não deve excluir os incultos e os leigos, antes pelo contrário, devemos partir de algo que seja suficientemente acessível ao comum dos mortais, dar-lhes referencias que os ajudem a situar-se (no seu limitado conforto), conduzindo-os a fazer uma viagem a partir de elementos formais que já conhece, em direcção ao desconhecido, ao novo, à criação em estado puro.

O projecto In Loko é assim o resultado de uma busca incessante das ideias de Barretto na tentativa de aproximação às correntes estéticas musicais actuais, sem perder de vista a acessibilidade de ouvidos menos informados.

Carlos Barretto tem trabalhado activamente com Mário Delgado e José Salgueiro desde 1997. Entre concertos, digressões e edição de vários CD’s, desenvolveram correntes estéticas cada vez mais originais e arrojadas, compondo e improvisando música em crescente grau de cumplicidade, fazendo deste ensemble um dos mais personalizados do nosso país nos últimos anos.

Numa busca incessante de novas cores e ambientes, Barretto sentiu a necessidade de alargar o núcleo duro, passando de trio a sexteto, com a inclusão de piano eléctrico Fender-Rhodes (Bernardo Sassetti é um entusiasta deste instrumento), trompete (com componentes electrónicos por João Moreira) e percussões (Sebastian Scheriff) criando assim uma música orgânica, ritmicamente pujante, em que o elemento “efeito electrónico” estará na ordem do dia, deixando muita liberdade para cada um se expressar.


Carlos Barretto nasceu em 18 de Julho de 1957. Aprendeu a tocar guitarra com seis anos aos dez passou para o piano, no Conservatório Nacional. Mais tarde optou pelo contrabaixo. Concluído o curso do Conservatório, foi aperfeiçoar a técnica instrumental na Academia Superior de Música de Viena, na Áustria, estudando com Ludwig treischer.

Contrabaixo e efeitos electrónicos: Carlos Barretto
Guitarra eléctrica e efeitos electrónicos: Mário Delgado
Bateria: José Salgueiro
Piano Fender Rhodes e efeitos: Bernardo Sassetti
Trompete e efeitos electrónicos: João Moreira
Percussões: Sebastian Scheriff

Sáb 24 Nov 21H30
MÚSICA 5,00€ 3,50€ [C/DESC. HABITUAIS] PASSE GERAL ESTARREJAZZ 7,50€ 5,00€ [C/DESC. HABITUAIS]ESTARREJAZZ 2007

4TETO PAULO BANDEIRA

CONCERTO FINAL WORKSHOP ESTARREJAZZ 2007

Numa primeira parte deste evento será apresentado o Concerto Final do Workshop EstarreJazz 2007, orientado pelo professor Claus Nymark. Este é já um tradicional momento de festa do EstarreJazz.

Na segunda parte apresentar-se-á o 4teto Paulo Bandeira (a que se seguirá ainda o After-Hours do EstarreJazz no espaço do Bar do Cine-Teatro).

Esta formação, composta por músicos portugueses e um espanhol, vive numa fusão de diferentes influências musicais em que o jazz é dominante.

Na maior parte, através de uma interpretação sóbria e personalizada, o reportório baseia-se em composições dos próprios músicos que o integram bem como em arranjos de alguns standards, consolidado pelas várias actuações (festivais, auditórios e clubes) realizadas em Portugal e Espanha.

Paulo Bandeira nasceu em Salreu, Estarreja em 1967. Aos oito anos começou os seus estudos Musicais na Filarmónica local, onde posteriormente começou a tocar percussão. Estudou no Conservatório Regional de Aveiro, e deslocava-se a Lisboa para ter aulas com o Prof. Carlos Alberto Girão.

Saxofone tenor: Jesus Santandreu
Guitarra: Afonso Pais
Contrabaixo: Demian Cabaud
Bateria: Paulo Bandeira

Sex 23 Nov 21H30
MÚSICA 5,00€ 3,50€ [C/DESC. HABITUAIS] PASSE GERAL ESTARREJAZZ 7,50€ 5,00€ [C/DESC. HABITUAIS]ESTARREJAZZ 2007

DAVID FONSECA, DREAMS IN COLOUR LIVE

Depois de há cerca de uma dezena de anos ter surgido com o grupo Silence 4, David Fonseca iniciou em 2003 a sua carreira a solo: nesse ano com Sing Me Something New, um disco onde explorou novas facetas de compositor e intérprete; mais tarde, em 2005, editou Our Hearts Will Beat As One, trabalho que o confirmou como uma das vozes mais carismáticas da música produzida em Portugal. Pelo meio, participou no projecto Humanos, dando voz a temas inéditos de António Variações ao lado de Manuela Azevedo e Camané.
Em 2007, surge o seu terceiro disco a solo Dreams In Colour, um disco repleto de grandes canções que reafirmam o talento e que nos transportam para um imaginário novo na obra deste artista.
Será este novo mundo que o público terá oportunidade de conhecer nesta apresentação ao vivo de Dreams In Colour: temas mais recentes como Superstars, o 1º single deste disco, Kiss Me, Oh Kiss Me, 4th Chance ou Silent Void; outros mais antigos, retirados dos discos anteriores, como as baladas Someone That Cannot Love e Who Are U? ou os electrizantes The 80’s ou Our Hearts Will Beat As One; ou ainda canções adaptadas como Rocket Man, um original de Elton John recriado por David Fonseca em Dreams In Colour. A complementar, uma concepção audiovisual original.


Voz, guitarras: David Fonseca
Guitarras: Ricardo Fiel
Piano, teclado, voz: Rita Redshoes
Teclado, sintetizadores, voz: Paulo Pereira
Baixo: Nuno Simões
Bateria: Sérgio Nascimento

Sáb 17 Nov 22H00
MÚSICA 1.ª PLATEIA 15€ 2.ª PLATEIA 12,5€ BALCÃO 10€POP-ROCK

JP SIMÕES APRESENTA 1970

J.P.Simões nasceu em Coimbra em 1970. Estudou Jornalismo, Direito da Comunicação, Escrita de Argumento, Saxofone e Língua Árabe, mas tem exercido essencialmente música nos últimos 13 anos com os Pop dell’Arte, Belle Chase Hotel e Quinteto Tati.
Escreveu contos, letras de canções, argumentos para cinema e participou activamente como músico e actor em filmes de Fernando Vendrell, Edgar Pêra e outros, assinando pelo caminho algumas bandas sonoras para documentários. No teatro, escreveu o libreto da Ópera do Falhado, partilhando a invenção musical com o compositor Sérgio Costa.

Depois de ter deixado a sua marca na melhor música feita em Portugal nos últimos 10 anos, como um dos mentores de projectos como os Belle Chase Hotel e Quinteto Tati, J.P. Simões, iniciou este ano, com o álbum 1970, uma carreira a solo que se prevê brilhante, quer pela qualidade extrema da sua escrita, quer pela inquestionável personalidade da sua voz.
Neste trabalho a solo, J.P. Simões assume, pela primeira, vez a totalidade do processo criativo, escrevendo músicas, letras e assumindo os arranjos e a produção musical do disco.
1970 é uma obra que coloca J.P. Simões na trilha dos melhores cantautores da música portuguesa.

Sex 09 Nov 22H00
MÚSICA 1.ª PLATEIA 7,5€ 2.ª PLATEIA 5€ CANTAUTOR