12 de novembro de 2008

CIRCUS CONTRAPTION (EUA)

THE SHOW TO END ALL SHOWS


O Theatro Circo de Braga volta a organizar o BURLA – Festival do Burlesco nos dias 8 e 14 de Novembro. Este ano, junta-se como extensão deste festival, o Cine-Teatro de Estarreja, no dia 15 de Novembro com Circus Contraption.


O Circus Contraption é diferente de qualquer circo que já se tenha visto antes. É uma espécie de circo, e é também um espectáculo de vaudeville e cabaret. Como a troupe o descreve, o Circus Contraption “cria performances surreais e interdisciplinares incorporando música original ao vivo, números de circo e arte performativa”. Um espectáculo de grande energia incluindo uma ecléctica variedade de números.

The Show to End all Shows (espectáculo para acabar com todos os espectáculos) faz-nos imaginar uma família dona de um circo, com todo o seu glamour, brilho e exagero típicos dos anos 70 e 80. Mas a altura em que decorre este espectáculo é agora, ou até mesmo um pouco no futuro, e o glamour começa mostrar sinais de decadência.

Um sentido iminente de destruição paira sobre o circo, à medida que tudo começa a correr mal sobre a tenda de lona…O apresentador, que nos faz lembrar um patriarca de uma seita fundamentalista, insiste em que o mundo do circo não está nos seus últimos estertores, tentando convencer não só seus colaboradores como a audiência, expectante.

Esta saborosa e inevitável descida para o esquecimento vai buscar inspiração aos Circos do Excesso nas antigas décadas de decadência, e apresenta números tradicionais de circo, tais como as focas amestradas e as suas bolas saltitantes, sereias voadoras, pequenos cães cor-de-rosa, tudo reimaginado pelos seus equivalentes humanos do Circus Contraption, com uma banda sonora esfusiante da incrível Circus Contraption Band (uma miscelânea híbrida de banas sonoras de Fellini e Tom Waits). A sua última invenção, uma demente interpretação das tradições e mitos americanos, conta-nos também a história do Espectáculo que tem de continuar – “the show must go on” -, apesar de toda as evidências apontarem para o facto de que o Espectáculo, e talvez mesmo o Mundo, se irão extinguir com o correr da cortina, após o acto final…

Em 2007 iniciou-se em Braga o BURLA – I Festival do Burlesco no Theatro Circo de Braga. Depois de uma série de outros espectáculos ao longo de 2007 e 2008 do movimento revivalista de burlesco e vaudeville norte-americano, em especial na Costa Oeste, a aceitação por parte de públicos e programadores desta arte centenária começa a fazer-se sentir de forma generalizada pelo país. Neste 2º ano o Festival alargou o seu âmbito geográfico, ainda que assumindo diferentes nomes em diferentes cidades. Além de Braga voltar a acolher este festival junta-se Portalegre, Estarreja, Lisboa e Vila Real.

Depois da realização do BURLA – I Festival do Burlesco em Setembro e Outubro do ano passado onde estiveram presentes Glam-O-Rama Girly Show, Vermillion Lies e Lucent Dossier Vaudeville Cirque (que recentemente regressaram ao nosso país para participarem no Festival Alive!) a SMOG associou-se aos municípios de Braga, Estarreja, Portalegre e Vila Real para a organização de um mês associado ao Burlesco, Cabaret e Circo dos Estados Unidos da América.

O Theatro Circo de Braga volta assim a organizar o BURLA – Festival do Burlesco nos dias 8 e 14 de Novembro, com Circus Contraption e Atomic Bombshells, respectivamente. Este ano, junta-se como extensão deste festival, o Cine-Teatro de Estarreja, no dia 15 de Novembro com Circus Contraption.

Portalegre no âmbito do seu Festival de Sons do Mundo que realiza anualmente, o Centro de Artes do Espectáculo, decidiu dedicar a temática deste ano ao Burlesco norte-americano, realizando o espectáculo dos Circus Contraption a 14 de Novembro e das Atomic Bombshells a 15 de Novembro.

O Cabaret Maxime em Lisboa vai ainda ser o palco da estreia absoluta no nosso país do espectáculo das Atomic Bombshells, no dia 13 de Novembro.

Por sua vez o Teatro de Vila Real acolhe os Circus Contraption no dia 22 de Novembro, encerrando este mês do Burlesco e Cabaret norte-americano em Portugal.


Sáb 15 Nov 22H00

VARIEDADES 1.ª PLATEIA 8€ 2.ª PLATEIA 6€ BALCÃO 4€BURLESCO CABARET CIRCO 90 MIN. M/3EXTENSÃO DO BURLA – FESTIVAL DO BURLESCO
(THEATRO CIRCO – BRAGA)

MÁRIO LAGINHA TRIO


Mário Laginha, a música e a arquitectura.
No seu mais recente disco - Espaço - Mário Laginha explora os pontos de contacto, as coincidências conceptuais e as “inspirações” mútuas entre duas disciplinas nobres: a música e a arquitectura. “Espaço, ou a ausência dele, estruturas regulares e irregulares, linhas contínuas e descontínuas, superfícies planas ou distorcidas” serviram, confessa Mário Laginha, como fontes inspiradoras dos oito temas deste seu novo trabalho. Um conjunto de temas que, estando fortemente influenciado pela arquitectura, nem por isso deixa de ter a marca inconfundível do seu autor.

O pianista partilha a sua nova aventura musical com dois dos instrumentistas que o têm acompanhado regularmente nos últimos anos, designadamente nas gravações e em numerosos concertos da dupla que Mário Laginha mantém com a cantora Maria João. Bernardo Moreira e Alexandre Frazão são músicos que “gostam de arriscar” e para quem “o acto de tocar tem sempre de ser um acto de prazer, e, se possível mais, um momento de felicidade”, considera o pianista.
Mário Laginha Trio
Este trio é formado, para além de Laginha, por Bernardo Moreira no contrabaixo, e Alexandre Frazão na bateria, uma secção rítmica de excepção, com bastantes provas dadas, o que faz com que este trio seja um grupo de altíssima qualidade. Deles, Laginha diz serem músicos em que o acto de tocar tem sempre de ser um acto de prazer, e se possível mais, muito mais que isso, um momento de felicidade.

Eles gostam de experimentar e de arriscar. Para eles, os riscos são até um dos estímulos que os fazem, no momento em que sobem para o palco, sentir que estão vivos. Este trio está unido por fortíssimos laços de amizade e uma enorme cumplicidade musical que se tem desenvolvido e manifestado em mais diversas formações e nos mais variados contextos. Isso é bem visível na forma como actuam.

Piano: Mário Laginha
Contrabaixo: Bernardo Moreira
Bateria: Alexandre Frazão

Sáb 22 Nov 21H30
MÚSICA 5,00€ 3,50€ [C/DESC. HABITUAIS] PASSE GERAL ESTARREJAZZ 7,50€ 5,00€ [C/DESC. HABITUAIS]ESTARREJAZZ’08 M/3


3º FESTIVAL DA CANÇÃO DA BANDA VISCONDE DE SALREU


3º FESTIVAL DA CANÇÃO DA BANDA VISCONDE DE SALREU
C/ FANFARRA KAUSTICA (2.ª PARTE)

Depois de um intervalo de vinte anos, volta a Banda Visconde de Salreu, a organizar mais um Festival da Canção.Foi a primeira instituição do Concelho a proporcionar este tipo de evento.
O segundo, em 1989, teve como concorrente a hoje famosa e reconhecida figura do Jazz, Jacinta, que interpretou o tema "Quero-te só para mim" do autor Mário Neves.
O objectivo do Festival é estimular a produção de canções e incentivar o aparecimento de novos valores da música.
Hoje, como no passado, a Banda Visconde de Salreu quer oferecer um espectáculo de alto nível, pelo que as dez canções a concurso, irão ter como suporte musical a Banda e um Grupo de Cordas oriundo da cidade do Porto. Os arranjos serão da responsabilidade do Maestro da Banda, Afonso Alves, assim como a Direcção Musical.
A Banda Visconde de Salreu está convicta que irá oferecer uma magnífica tarde de Domingo, a todos aqueles que ocorrerem ao Cine-Teatro.


Dom 16 Nov 16H00
MÚSICA 10€ EVENTO SÉNIOR (3.º DOM. MÊS) 150MIN [C/ INTERVALO] M/3

12 de setembro de 2008

GADGETS

Cine-Teatro de Estarreja
Sáb 11 Out 22H00
NOVO CIRCO MÚSICA 3,50€ 2,50€ C/ DESCONTOS HABITUAIS OU PARA PORTADORES DE BILHETE DE QUALQUER EVENTO DO FESTIVAL O GESTO ORELHUDO (D’ORFEU)
EXTENSÃO DO FESTIVAL O GESTO ORELHUDO (D’ORFEU) 60 MIN. M/6

GADGETS
JOEL SALOM, JIM DUNLOP E MARKO SIMEC C/ ERIK, THE DOG (AUSTRÁLIA)

GOOGUÉS - DANÇA E MÚSICA PARA BEBÉS

GOOGUÉS - DANÇA E MÚSICA PARA BEBÉS
DANÇARTE E ÁRIA DA MÚSICA
O Cine- Teatro de Estarreja acolhe no dia 5 de Outubro, a 4ª Produção para bebés, cruzando a dança e a música ao vivo no mesmo espaço.
Em 2008 a DançArte e a Ária da Música associam-se na criação e montagem da quarta produção para bebés, cruzando a dança e a música ao vivo no mesmo espaço.Depois de Piquicos, Ninicos e midimi, Googuées – dança e música para bebés, um espectáculo que oferece a dança e a música num contexto pensado ao pormenor, onde a luz, o som, o movimento, o cenário e a imagem se interligam e criam uma oferta única.

Coreografia: Sofia Belchior
Composição musical: António Machado
Cenografia e desenho de luz: António Machado e Sofia Belchior
Figurinos: Sofia Belchior e Mariana Santos
Interpretação: DançArte – Companhia residente no Teatro S. João, Palmela e Ária da Música António Machado, Beatriz Pereira, Rita Cardoso, Sérgio Oliveira e Sofia Belchior
Técnica e montagem: António Machado e Mário Pereira
Produção: Sofia Belchior
Equipamento de som, luz e transporte: Passos e Compassos
Apoios: Câmara Municipal de Palmela; MC/ IA

Dom 05 Out 15H00
Dom 05 Out 16H00

DANÇA MÚSICA 2,50€ 1,50€ [C/ DESCONTO APLICÁVEL A GRUPOS ≥8 CRIANÇAS] ENTRADA LIVRE DE UM ACOMPANHANTE ADULTO POR CRIANÇA EVENTO INFÂNCIA / FAMÍLIA [1.º DOM. MÊS] 40 MIN. BEBÉS <3>
APOIO: PROGRAMA TERRITÓRIO ARTES

"CHAMA-ME FADO"

COMPANHIA DE DANÇA CONTEMPORÂNEA DE SINTRA
Apresenta-se no Cine- Teatro de Estarreja
Neste espectáculo, quatro bailarinas e cinco músicos dão vida a uma interpretação do Fado, não só enquanto música, mas enquanto sentimento, forma de estar e viver. Ao longo do espectáculo cada um dos intérpretes quer dizer ao público, pede ao público: Chama-me Fado, porque é aquilo que eu sou!

“Chama-me Fado” é uma interpretação do viver, amar e sofrer que só nós portugueses entendemos. É o ouvir das canções que sempre nos acompanharam, e acrescentar aos poemas que compõem as suas letras, a linguagem do corpo e da dança.
(Elenco)
Companhia de Dança Contemporânea de Sintra: Joana Mestre, Lucília Baleixo, Marta Martinez e Sara Calazans
Maria Lua: Lara Afonso (voz)
Carlos Lopes (acordeão)
Manú Teixeira (percussão)
Ciro Bertini (contrabaixo) e Tiago Oliveira (guitarra).

(Direcção)
Coreografias: Joana Mestre, Lucília Baleixo e Marta Martinez
Direcção Artística: Lucília Baleixo
Direcção Musical: Manú Teixeira
Direcção de Produção: Ai! A Dança Atelier
Direcção de Vídeo: Nuno Henriques
Produção Técnica: Hugo Franco
Iluminação: Pedro Rua
Sáb 04 Out 22H00
CHAMA-ME FADO
COMPANHIA DE DANÇA CONTEMPORÂNEA DE SINTRA
DANÇA MÚSICA 1.ª PLATEIA 12€ 2.ª PLATEIA 10€ BALCÃO 8€60 MIN. M/6

19 de agosto de 2008

Curso de Formação para Teatro Amador


3ª Curso de Fomarção para Teatro Amador

Efémero - CTA está a organizar o 3º Curso de Formação para Teatro Amador, em Horário pós – laboral. As inscrições são limitadas e estão abertas até ao dia 05 de Setembro de 2008 no Estaleiro Teatral. O curso terá lugar de Setembro a Novembro e custa 75€.
A formação é dirigida ao trabalho de actor e tem como base de ensino a Expressão Dramática; Voz; Movimento; Interpretação. As inscrições estão abertas ao público em geral.
Os participantes terão ainda a oportunidade de integrar a 3ª produção de 2008 da Efémero - Companhia de Teatro de Aveiro.


Os interessados podem fazer o download da ficha de inscrição no site http://www.efemero.pt/ e enviar por fax 234 38 65 25 ou para o e-mail efemero@mail.telepac.pt

10 de agosto de 2008

F.A.D.A. - Festival de Arte Dramática de Aveiro

"Conterrâneos da Via-Láctea"


A infelicidade existe, mas a felicidade impera neste mundo cheio de coisas boas. Trazemos esta peça onde o Altruísmo e o Egoísmo entram em cena, encarnados por "Tribais" e "Heróis". Um verdadeiro exagero da irrealidade, onde nem os deuses escapam a esta loucura. A história retrata um caso (não verídico) de uma tribal chamada Azulinha, que parte com a boa intenção de encontrar algo especial para a sua comunidade Mas como o inferno está cheio de boas intenções, ao deparar-se com heróis ela parte por caminhos que levam a sua própria comunidade contra si. Esta embrulhada delirante tem um final fantástico, que espera por todos vós.

Encenador e Dramaturgo: Tiago João Baptista
Coordenadora e ilustradora: Angelina Schallerl

Quinta, 11 de Setembro de 2008 pelas 15.30 na sala estudio do Teatro Aveirense

Preço Bilhete único: 2€ Passe festival: 5€

XIV Estágio de Dança Aveiro

Teatro Aveirense promove o XIV Estágio de Dança Aveiro entre os dias 28 de Agosto a 6 de Setembro.
Proporcionar aos alunos o contacto com reconhecidos professores e com a aprendizagem de técnicas e disciplinas de formação e sensibilização para a área da dança são os objectivos desta iniciativa. A Dança Clássica, Contemporânea, Repertório e Composição são as disciplinas contempladas nesta edição. A partir de 2 de Setembro haverá uma oficina de movimento criativo para pais e crianças até aos 5 anos.
Os alunos de níveis I e II poderão ainda inscrever-se em diversos ateliers de expressão dramática, plástica e de dança criativa.
Para mais informações aceder à página http://www.teatroaveirense.pt/ .

24 de junho de 2008

Workshop de Pós Produção Fotográfica


A Secção de Fotografia do Clube dos Galitos vai realizar dois workshop's de fotografia alusivos ao tema “Produção Pós Fotográfica”, durante os fins-de-semana de:

28 de Junho – manhã: 9h30m – 13h * AcdSee – 3 Horas
28 de Junho – tarde: 14h – 18h * Lightroom – 4 Horas
29 de Junho – manhã: 10h-13h * Photoshop – 3 Horas

- ACDSEE: observar todas as fotografias, catalogar, renomear, criação de slideshows dinâmicos.- Adobe Lightroom: Todas as afinações da fotografia: Contraste, pretos, densidades, colorizações, passagem para preto e branco (entre outros presets), curva de tons. Processamento de arquivos RAW.- Adobe Photoshop CS3: Retoque de impurezas, passagem para p/b, filtros de correcção.


Material recomendado (mas não obrigatório)- Os participantes devem trazer o computador portátil com Windows xp (ou vista) instalado.- Devem trazer fotografias, com objectivo de praticar a maioria dos conceitos a serem abordados.

Preço: 25 euros

Inscrições:
fotografia@galitos.pt

Informações: mestima@hotmail.comLocal: Salão Nobre da Sede do Clube dos GalitosPraça Dr. Joaquim Melo Freitas, nº 3 – 2º Aveiro (junto aos arcos)

Será atribuído um certificado de participação no final da acção e um pequeno manual onde estão focados os principais pontos do workshop.Formador: Miguel Maciel Estima

31 de maio de 2008

YARD DOGS ROAD SHOW (EUA)

Depois do sucesso da primeira actuação dos Yard Dogs Road Show em Portugal (sendo igualmente a sua estreia na Europa) em Março de 2007, os mesmos estão de volta em Junho para uma série de novos espectáculos e em novas cidades (desta vez além de Portugal visitam França e Inglaterra, onde vão participar no Glastonbury Festival e no Rothbury Festival).

No ano passado mais de 3.000 pessoas em Braga, Portalegre e Lisboa experimentaram pela primeira vez um espectáculo que é muito mais que simples entretenimento, mas igualmente uma aventura, um abandono de sentido, de liberdade electrificante, de luxúria, de beleza.... Tudo isto conseguido pela transdisciplinaridade das artes: da música, do teatro, da comédia, do circo, da dança, das artes de cabaret e do Saloon norte-americano.

Os Yard Dogs Road Show são oriundos do estado norte-americano da Califórnia, numa formação de 14 elementos que visitam Portugal e que constituem um heterogéneo grupo que, num estilo muito próprio, combinam neste magnífico espectáculo elementos de vaudeville e do burlesco – criando um espaço atemporal de união entre a alquimia do antigo teatro com a moderna cultura popular.Uma verdadeira história em palco, o absurdo, o freak-show, os confetis, a alegria, a dança, a comédia, os engolidores de espadas, os comedores de fogo, o burlesco, a poesia e as actuações estranhas animadas pela banda por eles intitulada Yard Dogs cartoon heavy band!
Além do regresso ao Theatre Circo de Braga (onde aliás verificou a maior audiência da tour do ano passado no nosso país), junta-se o Cine-Teatro de Estarreja (data esta inserida no 3.º Aniversário da Reabertura do espaço), um novo espaço cultural a abrir em breve nas Caldas da Rainha, terminando a tour na cidade onde começou o ano passado: no Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre.

Guitarra/ cantor: Flecher Fleudujon
Guitarra / entertainer: Michael Strong
Guitarra: Ronald Wilbur
Baixo: Michael Grainger
Trombone: Lilia Rose Love
Trompete / malabarista / metais: Tobias Weinberger
Acordeão / dançarina: Sansa Alexander
Bateria: Thomas Cappel
Cantor / entertainer: Leighton Kelly
Dançarinas: Teri Lynn Sage, Shenandoah Askins, Phoebe Minona Durland
Manager/ responsável luz: Zebu Recchia
Técnico de som: Richard John Canut

Qua 18 Jun 22H00
MÚSICA 5,00€ 3,50€ [C/DESC. HABITUAIS]
BURLESCO VAUDEVILLEEVENTO COMEMORATIVO DO 3.º ANIVERSÁRIO DA REABERTURA DO CINE-TEATRO 105 MIN. M/3

30 de maio de 2008

DISNEY’ S ALADDIN JR

Disney’s Aladdin Jr (Aladdin Júnior) é um musical baseado no filme animado que obteve grande sucesso em todo o mundo. Um espectáculo para toda a família, jovem, com cor, ritmo e efeitos visuais surpreendentes, com qualidade técnica e a fantasia inerente a todas as histórias da Disney.

Bem-vindos a Agrabah, a cidade do encantamento, onde cada pedinte tem uma história e cada camelo tem um conto. Às portas do palácio, a população aguarda com ansiedade a chegada da família real. Uma parada de príncipes vai dar a conhecer o futuro marido da princesa Jasmine.
O Sultão, o pai de Jasmine, dá início a esta cerimónia secular, para desespero da princesa, que não quer ser obrigada a casar. Na confusão do mercado árabe, Jasmine conhece Aladdin, um jovem pobre, mas livre de viver a sua própria vida, sem leis nem obrigações. Acusado de ser um ladrão, Aladdin é preso numa cave onde Jafar, o conselheiro do Sultão, guardava o espólio que tem profanado ao povo. É no meio dessa tralha que Aladdin descobre um lâmpada poeirenta.

Ao limpá-la, acontece um efeito estrondoso e um Génio mágico aparece na sua frente pronto a executar três desejos... rês desejos muito especiais que podem mudar para sempre a vida de Aladdin. Mas... há mais alguém desejoso de descobrir essa lâmpada mágica...

Este musical é baseado no filme animado que obteve grande sucesso em todo o mundo quando esteve em exibição nos cinemas, no ano de 1992. Esta versão “júnior” foi preparada por especialistas da Disney para ter a duração de uma hora, sem intervalo, mantendo no entanto o enredo original e os temas musicais que se tornaram verdadeiros sucessos junto das camadas jovens, como são os exemplos de “Um Mundo Ideal”, “Príncipe Ali” ou “Amigo Assim”. O elenco do espectáculo é constituído por um naipe de actores profissionais que contracenam com jovens talentos do novo teatro musical, apoiados no excelente material providenciado pela Disney. Criam um espectáculo jovem, com cor, ritmo e efeitos visuais surpreendentes, com qualidade técnica e a fantasia inerente a todas as histórias da Disney.


Elenco: Alexandra Almeida, Ana Pinto, Ana Queirós, Ana Santos, André Lacerda, André Lourenço, Carlos Gonçalves, Catarina Magalhães, Cátia Tavares, Daniel Nascimento, Eurico Santos, Filipa Santos, Filipa Silva, Hugo Silva, Joana Pereira, Joana Pinto, Joana Silva, João Calvo, João Ribeiro, Joaquim Ribeiro, Liliana Macieirinha, Luís David, Mafalda Moura, Mafalda Tavares, Mariana Lopes, Mariana Maia, Marta Mota, Patrícia Silva, Paula Vieira, Pedro Coutinho, Rita Leite, Sofia Ribeiro, Susana Ferreira, Tânia Couto, Teresa Mota

Coro de Bastidores:
Matilde Pinto, Joana Santos
Encenação: Patrícia Franco
Coordenação geral e direcção musical: Ernesto Coelho
Coreografias: Sara Lima
Desenho cénico: Rui Santos
Desenho de Figurinos: Cristiana Lopes
Desenho de Luz: Joaquim Madaíl
Caracterização: Pessoa Junior
Assistente de Produção: Catarina Barrosa
Desenho de Som: Marco Oliveira
Produção: Academia de Música de Vilar do Paraíso, Beat Genesis

Seg 09 Jun 11H00
Ter 10 Jun 16H00

TEATRO
1.ª PLATEIA 18€ / 9€ [<12anos]>
2.ª PLATEIA 15€ / 7,5€ [<12anos]>
BALCÃO 12€ / 6€ [<12anos]
SESSÃO DE SEGUNDA-FEIRA PARA ESCOLAS / MARCAÇÕES PELOS TEL. 227722081 OU 227110249
[7€ ENT. LIVRE P/A PROFESSORES]
EVENTO INTEGRADO NAS FESTAS DA CIDADE E DO MUNICÍPIO DE ESTARREJAMUSICAL / 60 MIN. / M/6

20 de março de 2008

RITA REDSHOES


Depois do projecto Atomic Bees, Rita Redshoes revela-nos o renascimento do seu imaginário. A sua música desperta um mundo de sonhos onde a realidade da sua voz nos embala e nos transporta através dum caminho mais maduro, sólido e surpreendente. Dream on Girl foi a sua primeira afirmação: um novo talento apresentado pela colectânea Novos Talentos – FNAC 2007, uma música que rapidamente se tornou no pré-single do seu novo disco, com destaque em algumas rádios nacionais e referência como canção do ano pela rádio Radar. No passado dia 24 de Dezembro, Rita Redshoes mostrou-nos mais uma das suas pérolas: Hey Tom, o single do seu álbum de estreia.Agora ao vivo, poderemos ouvir, para além dos dois temas já conhecidos do público: Dream on Girl e Hey Tom, um pouco daquilo que será o seu disco, que tem estreia marcada para o início de Março.Tudo começou em 1996 com a participação como baterista no grupo de Teatro ITA VERO. Em 1997, um grupo de amigos juntou-se e, com Rita Redshoes como vocalista, formaram os Atomic Bees, gravando, em 2000, o disco: Love.noises.and.kisses, que apresentaram um pouco por todo o país. Formou ainda os projectos Rebel Red Dog e Photographs.

Voz, Piano, Guitarra: Rita Redshoes
Guitarra, teclados e Voz: Filipe Monteiro
Baixo e Voz: Nuno Simões
Bateria, Percussões e Voz: Sérgio Nascimento
Sex 21 Mar 23H00
MÚSICA / BAR CTE 1,50€ /

ENTRADA LIVRE PARA ESPECTADORES DO FILME ALTERNATIVO

(BORBOLETA AO VENTO) POP / ALTERNATIVA

S.I.R.E.N.E.S.


Abril de 2008 fica definitivamente marcado com a primeira edição do Festival S.I.R.E.N.E.S., um Festival de Música(s) que visa ser uma mostra de sonoridades singulares no panorama artístico. Precisamente por isso o festival adopta a sigla S.I.R.E.N.E.S. - Soluções Irreverentes Revelam Ao Espectador Novos Estilos Sonoros. Porque são sons em alerta, é urgentes escutá-los!

O Festival decorre no fim-de-semana de 25 e 26 de Abril de 2008, associando-se de forma simbólica à Revolução dos Cravos, porque acreditamos que os nomes em cartaz são também eles uma revolução de sonoridades e musicalidades "frescas", projectos que se afirmam como "pedradas no charco" no marasmo do panorama musical mais mainstream...Escolhemos esta data em particular, porque o que une estes projectos, bandas e músicos, não é apenas a língua de Camões, mas sobretudo a atitude de não se acomodarem e combaterem os "cânones" estereotipados pela ditadura do airplay das rádios e do consumo fácil e imediato...

Na primeira noite do Festival aguardam-nos três apresentações.Jorge Cruz abrirá o programa do Festival num registo a solo baseado no seu mais recente disco Poeira. Este jovem músico, natural da cidade de Aveiro, tem vindo a afirmar-se como um dos grandes compositores no panorama da música nacional.

Seguir-se-á Deolinda, um novíssimo e original conceito de música popular de Portugal inspirado pelo fado e pelas raízes tradicionais da canção portuguesa.A encerrar a noite de sexta-feira as Tucanas, um grupo de percussão criativa no feminino, apresentarão um espectáculo com forte componente cénica, influenciado pelo Teatro, a Dança e a Música Tradicional Portuguesa, Africana e Brasileira.

No sábado, dia 26 de Abril os espectáculos começarão com a dupla formada por Luanda Cozetti na voz e Norton Daiello, no baixo eléctrico – Couple Coffee. Mas os Couple Coffee trazem um convidado especial para abrilhantar ainda mais a apresentação – J.P. Simões.

O Festival S.I.R.E.N.E.S. encerrará com Jacinta, que apresentará o seu mais recente trabalho Convexo [a música de Zeca Afonso], que tem como base música de cariz popular português, transformando-a com uma abordagem jazzistica “cool”. As novas harmonias e a forte abordagem rítmica desenvolvem as composições celebrizadas por Zeca Afonso e conferem-lhes frescura e modernidade. Jacinta foi considerada a melhor jovem artista de jazz do continente europeu em 2007, sendo portanto um valor emergente no panorama mais vasto da música a nível global.

Paralelamente ao programa musical do Festival S.I.R.E.N.E.S., estará patente no foyer do Cine-Teatro a exposição A Cor do Som Português, da autoria do fotógrafo Sérgio Neto que nos apresenta reportagens fotográficas realizadas em vários palcos de Portugal ao longo dos anos de 2006 e 2007.

Como habitual neste tipo de eventos, é possível a aquisição individual de entradas para cada um dos dias do Festival S.I.R.E.N.E.S., ou então a aquisição de Passe Geral para ambos os dias, com aplicação de descontos.

JORGE CRUZ / DEOLINDA / TUCANAS / COUPLE COFFEE C/ J.P. SIMÕES / JACINTA
FESTIVAL DE MÚSICA(s) S.I.R.E.N.E.S.
SOLUÇÕES IRREVERENTES REVELAM AO ESPECTADOR NOVOS ESTILOS SONOROS
DIA 25: 1.ª PLATEIA 10€ /2.ª PLATEIA 8€
DIA 26: 1.ª PLATEIA 14€ / 2.ª PLATEIA 10€ PASSE GERAL: 1.ª PLATEIA 18€ / 2.ª PLATEIA 14€

FESTEATRO'08


O FesTeatro – Festival de Teatro regressa este ano distribuído ao longo de três fins-de-semana com um cartaz variado de luxo onde, como habitual, impera a qualidade e pertinência artística das propostas.

O Festival arranca no dia 5 de Abril (sábado) com o espectáculo O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão, a partir do texto de Eric-Emmanuel Schmitt, filósofo e escritor, com encenação, tradução e adaptação de dramaturgia de João Maria André, e com produção de Margarida Mendes Silva e TAGV, em parceria com a Camaleão-Associação Cultural. O Senhor Ibrahim e as flores do Corão é uma caixa de segredos. Como a loja do Senhor Ibrahim, o árabe que não é árabe e que vive na Rue Bleue ou como a cabeça e o coração de Momô, o menino judeu que preenche os dias, os sonhos e as insónias daquele velho muçulmano imigrante do Crescente Fértil.

No dia seguinte, 6 de Abril, domingo às 16h00, cumprindo o evento para a infância/ família que o Cine-Teatro propõe no primeiro domingo de cada mês, o Teatro do Frio apresenta o espectáculo Diz que Diz, inspirado nos versos miudinhos de Como Quem Diz, de António Torrado, para miúdos e graúdos dos 6 aos 106 anos.

A 12 de Abril (sábado) o Festeatro apresenta um concerto encenado, ou uma peça de teatro musicada: Maldoror, por Mão Morta. A partir da obra-prima literária de Conde de Lautréamont, os Mão Morta, com os dedos de alguns cúmplices, interpretam e musicam uma peça de teatro, inesquecível e brilhante, onde todos os elementos da banda desempenham um papel. Uma das mais aclamadas produções nacionais de 2007 regressa para uma tournée por algumas das mais prestigiadas salas de espectáculo nacionais.

No último fim-de-semana do Festeatro é acolhido o Trigo Limpo Teatro Acert em dupla apresentação: a sua mais recente criação teatral Chovem Amores na Rua do Matador na sala principal, e a A Cor da Língua - “sequela” de Soltar a Língua e Cantos da Língua - no Bar CTE. Chovem Amores na Rua do Matador surge a quatro mãos, temperado pela cumplicidade de dois grandes autores - Mia Couto e José Eduardo Agualusa – a quem o Trigo Limpo Teatro Acert lançou este desafio. A Cor da Língua é um espectáculo que constrói pontes entre diversos escritores lusófonos, num carrossel mágico onde as sonoridades rodopiantes se mesclam com as letras que mais nos seduzem.
Paralelamente ao programa de espectáculo do FesTeatro, estará patente no foyer do Cine-Teatro a exposição O Que é o Teatro?Como habitual neste tipo de eventos, é possível a aquisição individual de entradas para cada um dos espectáculos do FesTeatro, ou ainda a aquisição de Passes Geral ou Passes para dois fins-de-semana do Festival, com aplicação de descontos.


Sáb 05 Abr 22H00
Dom 06 Abr 16H00
Sáb 12 Abr 22H00
Sáb 19 Abr 21H30
Sáb 19 Abr 23H00


FESTIVAL DE TEATRO

PASSE GERAL 12,5€ / PASSE 2 FINS-DE-SEMANA 10€

4 de janeiro de 2008

CONCERTOS ÍNTIMOS 2008

CONCERTOS ÍNTIMOS 2008
[SÁB 19 JAN CLÃ QUI 27 MAR THE GIFT SÁB 10 MAI CAMANÉ]

CLÃ

Voz e percussões: Manuela Azevedo
Transbaixos, guitarra acústica e voz: Hélder Gonçalves
Sintetizadores e voz: Miguel Ferreira
Rhodes, juno e hammond: Pedro Biscaia
Baixo eléctrico: Pedro Rito
Bateria: Fernando Gonçalves
Técnico de som de sala: Nelson Carvalho
Técnico de som de palco: Nuno Couto
Desenho e operação de luz: Wilma Moutinho
Cenografia: Victor Hugo Pontes
Técnicos de backline: Carlos Adolfo, Manuel Toga e Norberto Duque
Roadmanager: Valdir Cardoso
Montagem de adereços e merchandising: Sandra Neves
THE GIFT

Voz e pianinho: Sónia Tavares
Piano, teclado Korg, maquina e Acordeão: Nuno Gonçalves
Guitarra e xilofones: Miguel Ribeiro
Baixo, Teclado Juno e Fender Rhodes Bass: John Gonçalves
Bateria: Mário Barreiros
Xilofones, Teclado: Tiago Dias

Os The Gift são uma banda portuguesa formada em 1994.
Nascidos em 1994, os The Gift surgiram inicialmente como projecto paralelo dos Dead Souls, banda de então de Nuno Gonçalves e Miguel Ribeiro. A evolução de um projecto para o outro aconteceu de forma natural, uma vez que sentiam que a sonoridade dos Dead Souls estava limitada aos instrumentos que utilizavam (guitarra, bateria, baixo e ukulele), e a urgência em experimentar novos sons e partir para novos horizontes musicais era cada vez maior. Assim, o que começou por ser um projecto secundário de ambos os jovens a darem os passos iniciais na música, foi crescendo e ganhando maior importância na vida destes.
De dois, os The Gift passaram a uma banda de quatro elementos com a entrada de Ricardo Braga e de Janita para vocalista, que permaneceria no grupo por um curto período e daria o seu lugar a Sónia Tavares, pouco tempo depois. Sónia ingressou na banda quase por acaso e, apesar de mais tarde vir a dar novas tonalidades à música dos The Gift, na altura a escolha de uma voz feminina não foi vista com bons olhos por Nuno, que não conseguia idealizar uma rapariga a cantar no grupo. Na base destes anti-corpos esteve a gritante misoginia reinante na banda. A barreira tornou-se ainda maior ao Sónia não proferir uma única palavra durante os primeiros ensaios e permanecer timidamente afastada dos restantes músicos. Até ao dia em que quebrou o silêncio, começou a cantar, e de uma assentada compôs o primeiro tema do grupo: Lenor. Estava dado o primeiro grande passo dos The Gift.
A partir daqui a sonoridade do grupo começou a ganhar forma e em Setembro de 94, Sónia, Nuno, Miguel e Ricardo (com idades compreendidas entre os 16 e os 21 anos) inscreveram-se no Concurso de Música Moderna do Bar Ben, em Alcobaça. A banda acabaria por ir passando de eliminatória em eliminatória, até chegar à final, e terminaria em 2º lugar – para grande surpresa de todos dada a curta existência do grupo.

Sónia Tavares, The Gift - foto de João Loureiro
Encarando o resultado do concurso como uma vitória e um estímulo, os The Gift começaram a aspirar a mais e deram o seu primeiro concerto em nome próprio no Mosteiro de Alcobaça, em Julho de 95. Seguir-se-ia o Centro Cultural de Belém, no “Espaço 7-9”], em Setembro de 96 e o convite para tocar no Porto, no bar Labirintho, em Novembro desse ano. Foi nessa noite, com o incentivo do dono do bar, José.

Carlos Tinoco, que surgiu a ideia de gravar a primeira maqueta do grupo. Desde esse dia e até Maio de 97 os The Gift empenharam-se a 100% na preparação do seu primeiro registo discográfico, tendo como ambição mostrar a sonoridade da banda aos media e às editoras. Deste esforço nasceu “Digital Atmosphere”, CD composto por 6 temas e uma parte multimédia com entrevistas e vídeos da banda, gravado em casa e sem edição comercial.

A vocalista Sónia Tavares no Tour AM-FM, em Aveiro, 3 de Março de 2005 - foto de J.P. Casainho.
O objectivo de chamar a atenção da indústria musical não seria atingido da forma desejada, mas as expectativas relativamente à crítica musical viriam a ser ultrapassadas, obtendo de imediato o reconhecimento por parte dos media.
Ainda nesse ano os The Gift partiram para a estrada, percorrendo cerca de 630 auditórios (muitos deles esgotados) e editando no final da digressão um vídeo com os concertos do Centro Cultural de Belém e do Cine-teatro de Alcobaça. Logo após a Digital Atmosphere Tour a banda ficaria reduzida a quatro elementos, com a saída de Ricardo Braga, permanecendo com a formação com que continuaria até hoje, e estabeleceria o objectivo de editar um novo disco, como banda independente, suportando todas as despesas e sem qualquer tipo de apoio por parte de alguma editora discográfica.
Ganham, em 2005, na categoria de "Best Portuguese Act", o MTV Europe Music Awards, prémios entregues esse ano em Portugal. Este reconhecimento é obtido através do seu álbum duplo «AM-FM». A 30 de Outubro de 2006 lançam o álbum ao vivo e DVD «Fácil de Entender», cujo nome é o de uma canção cantada em Português e faixa escondida do álbum «AM-FM» que foi apresentada no decorrer da AM-FM Tour.
Em 2007 ganham o Globo de Ouro (SIC/Caras) de Melhor Grupo com o álbum editado no ano transacto «Fácil de Entender».


CAMANÉ

Voz: Camané
Guitarra portuguesa: José Manuel Neto
Viola: Carlos Manuel Proença
Contrabaixo: Paulo Paz

O primeiro contacto de Camané com o fado ocorreu um pouco por acaso, quando durante a recuperação de uma maleita infantil se embrenhou na colecção de discos dos pais e descobriu os grandes nomes do fado: Amália Rodrigues, Fernando Maurício, Lucilia do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro e Carlos do Carmo...
Dessa altura até à vitória em 1979 do evento "Grande Noite do Fado" foi um passo. Na sequência desta participação gravou alguns trabalhos e efectuou diversas apresentações públicas.
Após uma interrupção de cerca de 5 anos, Camané regressou às lides do fado, actuando em diversas casas de fado, além de fazer parte do elenco de diversas produções de Filipe La Féria - "Grande Noite"; "Maldita Cocaína"; "Cabaret" - onde adquire assinalável evidência.
Quando da actuação nas noites de fado no Teatro da Comuna conheceu José Mário Branco, iniciando nessa altura uma relação de amizade e trabalho que conduziu à edição de "Uma Noite de Fados", gravado ao vivo durante quatro noites consecutivas no Palácio das Alcáçovas, recriando o ambiente de uma verdadeira casa de fado.
A edição de "Uma Noite de Fados", elogiada pela critica especializada, elege Camané como a voz mais representativa da nova geração do fado, possibilitando o reconhecimento da qualidade do seu trabalho pelo grande público.
Realizou desde essa altura inúmeras apresentações em Portugal, de onde se destaca a participação no espectáculo de homenagem a Amália Rodrigues promovido pela RTP, e no estrangeiro, actuando em França, Holanda, Itália e Espanha.
O inicio de 1998 foi marcado pela edição do novo trabalho - "Na Linha da Vida" - com produção de José Mário Branco e com a participação de Custódio Castelo na guitarra portuguesa, Jorge Fernando na viola e de Carlos Bica no contrabaixo. "Na Linha da Vida", mereceu atenção especial por parte dos media, confirmando as expectativas que "Uma Noite de Fados" provocara, e consagrando em definitivo Camané como uma das vozes mais impressionantes do fado.

Durante o ano de 1998 Camané realizou inúmeros espectáculos em Portugal - destancando-se as apresentações na Expo 98 - participou no espectáculo "De Sol a Lua - Flamenco e Fado", e ainda em alguns festivais de música na Europa, como o Festival "Tombées de La Nuit", em Rennes e o Festival - Les Méditerranées à l Européen - em Paris.
Colaborou com o grupo Ala dos Namorados e no colectivo "As Viagens do Fado" com Filipa Pais e Carlos Martins. Em Outubro, aquando da edição de "Na Linha da Vida" pela EMI holandesa e belga, realizou uma digressão por algumas localidades desses países.

No final do ano, depois da realização de apresentações em Espanha, Camané participou como convidado no espectáculo de José Mário Branco realizado no Teatro Camões e no concerto comemorativo de 35 anos de carreira de Carlos do Carmo realizado no Centro Cultural de Belém. Entretanto "Na Linha da Vida" foi incluído pela crítica especializada nas listas dos melhores trabalhos de música portuguesa do ano (Expresso/Voxpop...).

O ano de 1999 foi dedicado a inúmeras apresentações ao vivo - Portugal, Espanha, Macau e França - bem como à pré-produção e gravação de um novo trabalho de originais. No final do ano "Na Linha da Vida" foi publicado pela EMI da Coreia marcando assim a primeira abordagem ao mercado oriental.
Para o início de 2000 estava reservado um novo passo na carreira de Camané: a edição em simultâneo na Bélgica, Holanda e Portugal do terceiro trabalho discográfico de Camané - "Esta Coisa da Alma". Produzido uma vez mais por José Mário Branco, "Esta Coisa da Alma" contou com a participação de um trio de músicos de luxo: José Manuel Neto na guitarra portuguesa; Carlos Manuel Proença na viola; e o contrabaixista Carlos Bica.
A edição deste trabalho na Holanda e na Bélgica foi acompanhada por uma tournée por algumas das mais importantes salas destes países, destacando-se duas noites esgotadas no Concertgebouw de Amsterdão ou ainda a participação no Festival de Brugges, seguindo-se concertos em Espanha, Suiça, Alemanha e França. Em Portugal, "Esta Coisa da Alma" foi apresentado em diversas localidades do país sendo um dos pontos mais altos o espectáculo realizado em Outubro, no Centro Cultural de Belém.
Evidenciando o merecido reconhecimento por parte do público pelo trabalho global efectuado em torno deste "Esta Coisa da Alma", Camané recebeu o disco de prata pelos 10 mil exemplares vendidos, mesmo na recta final do ano.
Já em 2001, entre Fevereiro e Março, realizou diversos espectáculos em Portugal e França (Festival Chorus) e o mês de Abril representou um mês de galardões - grande foi a expectativa na noite do dia 8 quando Camané recebeu o Globo de Ouro da SIC na categoria de música para o melhor intérprete individual.
Duas semanas mais tarde, foi a vez da Casa da Imprensa brindar Camané com o Prémio Bordalo para melhor intérprete de música ligeira. No final de Outubro, Camané recebeu o Prémio Blitz/ Clix para Melhor Voz Masculina Nacional.
Em Novembro foi lançado o seu 4º CD "Pelo Dia Dentro", uma vez mais com produção de José Mário Branco e com a participação dos músicos José Manuel Neto (guitarra portuguesa), Carlos Manuel Proença (viola) e Carlos Bica (contrabaixo) que alcançou apenas três semanas depois do seu lançamento o disco de prata.

O arranque dos espectáculos referentes a este disco deu-se em duas das mais prestigiantes salas do país: dois dias no Rivoli (Porto) e um dia no Grande Auditório do CCB, em ambos os casos com lugares esgotados.
Antecedendo a temporada de concertos de Verão, Camané participou num espectáculo concebido em conjunto com a actriz Manuela de Freitas em torno da obra de Fernando Pessoa e apresentado no Palais des Beauxs Arts, em Bruxelas.
Muitas foram as localidades ao longo do ano que fizeram parte desta tournée "Pelo Dia Dentro" que se prolongou com um conjunto de apresentações na Holanda e Bélgica em Outubro/ Novembro 2002.
No inicio de 2003 foi editado um CD, resultado da participação de Camané nos espectáculos em formato acústico que o grupo rock Xutos & Pontapés realizou no final de 2002, em Lisboa.
Ainda nos primeiros meses de 2003 foi publicada uma compilação integrada na colecção "The Art Of" do catálogo Hemisphere com a particularidade de incluir regravações de temas de "Uma Noite de Fados", o primeiro CD de Camané, efectuadas no final de 2002. Este ano foi também dedicado à realização de apresentações em Portugal e estrangeiro, bem como à edição do primeiro CD ao vivo - "Camané - Como Sempre... Como Dantes", com o galardão de “disco de ouro” que originou uma tournée durante o ano de 2004, com início no C.C. Olga Cadaval em Sintra, passando por cidades como Famalicão, Coimbra, Faro, Évora, Porto e Lisboa, entre outras.
A propósito de um convite do Teatro São Luíz para uma série de espectáculos no Jardim de Inverno, Camané idealizou o projecto “Outras Canções”. Nos seis concertos que integraram a série, interpretou canções de grandes nomes da Música portuguesa e brasileira, que constituem as suas referências nos diversos géneros musicais...
No final do ano, foi editado o Cd “Humanos” do projecto com o mesmo nome do qual Camané fez parte ao lado de Manuela Azevedo e David Fonseca bem como dos músicos Nuno Rafael, João Cardoso e Hélder Gonçalves. As apresentações ao vivo tiveram lugar nos Coliseus em Junho/ Julho de 2005 e foram gravados para posterior edição em DVD.
Para além desse projecto, ao logo de 2005, continuou a apresentar “Como Sempre...Como Dantes” por diversas localidades do país (Alcochete, Castelo Branco, Figueira da Foz, entre outras) e estrangeiro, de onde se destacam Canadá, Luxemburgo, Paris (Festival d’Ile de France). Ganhou o Prémio “Amália Rodrigues” na categoria de melhor intérprete de fado (Masculino).
Em Março de 2006, é editado o primeiro dvd “ao vivo no S. Luiz” com o registo dos concertos que Camané realizou no Teatro Municipal S. Luiz durante a tour “Como Sempre...”


ENTRADA POR CONCERTO 1.ª PLATEIA 17€ 2.ª PLATEIA 15€ BALCÃO 12€PASSE DUPLO [DOIS CONCERTOS] 1.ª PLATEIA 30€ 2.ª PLATEIA 26€ BALCÃO 21€PASSE GERAL [TRÊS CONCERTOS] 1.ª PLATEIA 39€ 2.ª PLATEIA 35€ BALCÃO 28€