12 de novembro de 2008

CIRCUS CONTRAPTION (EUA)

THE SHOW TO END ALL SHOWS


O Theatro Circo de Braga volta a organizar o BURLA – Festival do Burlesco nos dias 8 e 14 de Novembro. Este ano, junta-se como extensão deste festival, o Cine-Teatro de Estarreja, no dia 15 de Novembro com Circus Contraption.


O Circus Contraption é diferente de qualquer circo que já se tenha visto antes. É uma espécie de circo, e é também um espectáculo de vaudeville e cabaret. Como a troupe o descreve, o Circus Contraption “cria performances surreais e interdisciplinares incorporando música original ao vivo, números de circo e arte performativa”. Um espectáculo de grande energia incluindo uma ecléctica variedade de números.

The Show to End all Shows (espectáculo para acabar com todos os espectáculos) faz-nos imaginar uma família dona de um circo, com todo o seu glamour, brilho e exagero típicos dos anos 70 e 80. Mas a altura em que decorre este espectáculo é agora, ou até mesmo um pouco no futuro, e o glamour começa mostrar sinais de decadência.

Um sentido iminente de destruição paira sobre o circo, à medida que tudo começa a correr mal sobre a tenda de lona…O apresentador, que nos faz lembrar um patriarca de uma seita fundamentalista, insiste em que o mundo do circo não está nos seus últimos estertores, tentando convencer não só seus colaboradores como a audiência, expectante.

Esta saborosa e inevitável descida para o esquecimento vai buscar inspiração aos Circos do Excesso nas antigas décadas de decadência, e apresenta números tradicionais de circo, tais como as focas amestradas e as suas bolas saltitantes, sereias voadoras, pequenos cães cor-de-rosa, tudo reimaginado pelos seus equivalentes humanos do Circus Contraption, com uma banda sonora esfusiante da incrível Circus Contraption Band (uma miscelânea híbrida de banas sonoras de Fellini e Tom Waits). A sua última invenção, uma demente interpretação das tradições e mitos americanos, conta-nos também a história do Espectáculo que tem de continuar – “the show must go on” -, apesar de toda as evidências apontarem para o facto de que o Espectáculo, e talvez mesmo o Mundo, se irão extinguir com o correr da cortina, após o acto final…

Em 2007 iniciou-se em Braga o BURLA – I Festival do Burlesco no Theatro Circo de Braga. Depois de uma série de outros espectáculos ao longo de 2007 e 2008 do movimento revivalista de burlesco e vaudeville norte-americano, em especial na Costa Oeste, a aceitação por parte de públicos e programadores desta arte centenária começa a fazer-se sentir de forma generalizada pelo país. Neste 2º ano o Festival alargou o seu âmbito geográfico, ainda que assumindo diferentes nomes em diferentes cidades. Além de Braga voltar a acolher este festival junta-se Portalegre, Estarreja, Lisboa e Vila Real.

Depois da realização do BURLA – I Festival do Burlesco em Setembro e Outubro do ano passado onde estiveram presentes Glam-O-Rama Girly Show, Vermillion Lies e Lucent Dossier Vaudeville Cirque (que recentemente regressaram ao nosso país para participarem no Festival Alive!) a SMOG associou-se aos municípios de Braga, Estarreja, Portalegre e Vila Real para a organização de um mês associado ao Burlesco, Cabaret e Circo dos Estados Unidos da América.

O Theatro Circo de Braga volta assim a organizar o BURLA – Festival do Burlesco nos dias 8 e 14 de Novembro, com Circus Contraption e Atomic Bombshells, respectivamente. Este ano, junta-se como extensão deste festival, o Cine-Teatro de Estarreja, no dia 15 de Novembro com Circus Contraption.

Portalegre no âmbito do seu Festival de Sons do Mundo que realiza anualmente, o Centro de Artes do Espectáculo, decidiu dedicar a temática deste ano ao Burlesco norte-americano, realizando o espectáculo dos Circus Contraption a 14 de Novembro e das Atomic Bombshells a 15 de Novembro.

O Cabaret Maxime em Lisboa vai ainda ser o palco da estreia absoluta no nosso país do espectáculo das Atomic Bombshells, no dia 13 de Novembro.

Por sua vez o Teatro de Vila Real acolhe os Circus Contraption no dia 22 de Novembro, encerrando este mês do Burlesco e Cabaret norte-americano em Portugal.


Sáb 15 Nov 22H00

VARIEDADES 1.ª PLATEIA 8€ 2.ª PLATEIA 6€ BALCÃO 4€BURLESCO CABARET CIRCO 90 MIN. M/3EXTENSÃO DO BURLA – FESTIVAL DO BURLESCO
(THEATRO CIRCO – BRAGA)

MÁRIO LAGINHA TRIO


Mário Laginha, a música e a arquitectura.
No seu mais recente disco - Espaço - Mário Laginha explora os pontos de contacto, as coincidências conceptuais e as “inspirações” mútuas entre duas disciplinas nobres: a música e a arquitectura. “Espaço, ou a ausência dele, estruturas regulares e irregulares, linhas contínuas e descontínuas, superfícies planas ou distorcidas” serviram, confessa Mário Laginha, como fontes inspiradoras dos oito temas deste seu novo trabalho. Um conjunto de temas que, estando fortemente influenciado pela arquitectura, nem por isso deixa de ter a marca inconfundível do seu autor.

O pianista partilha a sua nova aventura musical com dois dos instrumentistas que o têm acompanhado regularmente nos últimos anos, designadamente nas gravações e em numerosos concertos da dupla que Mário Laginha mantém com a cantora Maria João. Bernardo Moreira e Alexandre Frazão são músicos que “gostam de arriscar” e para quem “o acto de tocar tem sempre de ser um acto de prazer, e, se possível mais, um momento de felicidade”, considera o pianista.
Mário Laginha Trio
Este trio é formado, para além de Laginha, por Bernardo Moreira no contrabaixo, e Alexandre Frazão na bateria, uma secção rítmica de excepção, com bastantes provas dadas, o que faz com que este trio seja um grupo de altíssima qualidade. Deles, Laginha diz serem músicos em que o acto de tocar tem sempre de ser um acto de prazer, e se possível mais, muito mais que isso, um momento de felicidade.

Eles gostam de experimentar e de arriscar. Para eles, os riscos são até um dos estímulos que os fazem, no momento em que sobem para o palco, sentir que estão vivos. Este trio está unido por fortíssimos laços de amizade e uma enorme cumplicidade musical que se tem desenvolvido e manifestado em mais diversas formações e nos mais variados contextos. Isso é bem visível na forma como actuam.

Piano: Mário Laginha
Contrabaixo: Bernardo Moreira
Bateria: Alexandre Frazão

Sáb 22 Nov 21H30
MÚSICA 5,00€ 3,50€ [C/DESC. HABITUAIS] PASSE GERAL ESTARREJAZZ 7,50€ 5,00€ [C/DESC. HABITUAIS]ESTARREJAZZ’08 M/3


3º FESTIVAL DA CANÇÃO DA BANDA VISCONDE DE SALREU


3º FESTIVAL DA CANÇÃO DA BANDA VISCONDE DE SALREU
C/ FANFARRA KAUSTICA (2.ª PARTE)

Depois de um intervalo de vinte anos, volta a Banda Visconde de Salreu, a organizar mais um Festival da Canção.Foi a primeira instituição do Concelho a proporcionar este tipo de evento.
O segundo, em 1989, teve como concorrente a hoje famosa e reconhecida figura do Jazz, Jacinta, que interpretou o tema "Quero-te só para mim" do autor Mário Neves.
O objectivo do Festival é estimular a produção de canções e incentivar o aparecimento de novos valores da música.
Hoje, como no passado, a Banda Visconde de Salreu quer oferecer um espectáculo de alto nível, pelo que as dez canções a concurso, irão ter como suporte musical a Banda e um Grupo de Cordas oriundo da cidade do Porto. Os arranjos serão da responsabilidade do Maestro da Banda, Afonso Alves, assim como a Direcção Musical.
A Banda Visconde de Salreu está convicta que irá oferecer uma magnífica tarde de Domingo, a todos aqueles que ocorrerem ao Cine-Teatro.


Dom 16 Nov 16H00
MÚSICA 10€ EVENTO SÉNIOR (3.º DOM. MÊS) 150MIN [C/ INTERVALO] M/3